Veneno que cura

Texto extraído do blog “A Mulher Radioativa“. Porque minhas palavras não poderiam explicar melhor:

“O Iodo não tem gosto. É insosso. Não fede nem cheira. Não tem cor nem brilho. Vem lacrado. Cercado de cuidados. Tem de ser encomendado, agendado. Parece inofensivo, mas é cruel. Cruel com as possíveis sobras de tecido tireoidiano que, por ventura, teimam em permanecer. Cruel também com o nosso organismo, principalmente com as glândulas salivares, o intestino e o aparelho reprodutor. Os hormônios ficam alterados. Não se sabe por quanto tempo depois do iodo. O intestino fica preso, retendo radiação. Mas, isso não é nada comparado às taxas de sobrevida e estatísticas de cura. O Iodo cura. É a saída, a solução. Não existe ponto de discórdia nem outra alternativa. É o que deve ser feito. O tratamento não é nada se comparado aos outros. Dos males, o menor, dizem os médicos. Se eu pudesse escolher um para ter, escolheria o de tireóide. O que tem maiores chances de cura, menor taxa de mortalidade, menor chance de metástase e, cujo tratamento, é o menos traumático. E é. Não dá pra negar. É claro que amedronta, angustia e deprime. É claro que, diariamente, você se pergunta o por que foi acontecer com você. Justo você que sempre foi tão independente, tão auto-suficiente, tão imortal. Justo você que se cuidava tanto, que se alimentava tão bem, que era tão naturalista. Justo você. Pois é, acontece do jeito que a gente menos espera, e, justo com a gente. Não existem respostas para as inúmeras perguntas sobre o por que. Não tem um por que. Não é como o câncer de pulmão que todos conhecem a razão e o próprio doente sabe o quanto é responsável pela doença. Não é como o de mama que é amplamente divulgado, conhecido e que existe até campanha de esclarecimento e camiseta de apoio. O de tireóide, órgão em formato de borboleta, é silencioso. Lento. Muitas vezes imperceptível. Assintomático. Não tem uma causa especifica. Não foi nada do que fez ou deixou de fazer. Nada do que comeu ou bebeu. Nada que tenha exagerado na juventude. Nada que tenha suprimido da alimentação. Pode ser genético, mas não hereditário. Não existe culpa. Nada. A procura por respostas só gera mais perguntas. Paciente impaciente que quer entender a razão. O sentido. É mais freqüente nas mulheres, em geral ainda jovens. Entre 25 e 45 anos. É indolor. Não emite sinais, nem sintomas. As vezes, nem o clinico percebe. Indetectável pelo exame de sangue. Todos normais. Somente o ultrassom e a punção dizem a verdade. O diagnóstico é certeiro e assustador. Principalmente para quem se acha imortal, para quem ainda é jovem, para quem dizem que ainda é cedo, que dá pra esperar, que tem a vida toda pela frente. Para quem ainda precisa de mais tempo. Para quem ainda quer fazer algo de bom e notável pelo mundo. Para quem ainda quer casar e ter filhos. Para quem ainda quer estar do lado dos filhos quando os netos chegarem. Nunca é a hora. É sempre cedo para ir embora. E, na hora da sucção, é preciso puxar fundo. Com fé e esperança. Os fantasmas estão ali, a espreita. Sempre por perto. É na iodoterapia que eles teimam em aparecer. Fortes, verdadeiros, enormes, assustadores. Vem e vão. Justo ali quando se está ainda mais vulnerável. O dormonid ajuda, relaxa, mas não os extermina. De manhã eles voltam. O Iodo é indolor, incolor e insosso. Ao mesmo tempo é radioativo, poderoso, contagiante. Exige paz do paciente e dos que o cercam. Exige respeito, amor e consideração. Exige paciência. O isolamento é preciso, providencial. É o tempo certo para parar, pensar, esquecer e lembrar. Não é preciso ter medo, o Iodo cura e, nessa hora, é só isso que interessa. “

Post Extra! (toca música do plantão da Globo)

Oi.

A ala das radioativas foi desfalcada em 3 membros. Somente 2 tiveram alta.

E

eu

não

sou

uma

delas.

Preciso suar mais. Fazer mais xixi. Tomar mais banho (só hoje foram 5). Como assim Bial??? Me libera, quero ir embora!!!

Enfim… amanhã umas 10h o médico passa de novo pra medir minha radiação. Mas não recebi alta por pouco. A radiação mínima pra eu sair era de 6.9, eu estava com 8.1

Tudo bem, eu aguento. Hoje à tarde recebi a maravilhosa notícia de que a minha sobrinha Catarina nasceu. Linda, saudável, pequena. A tia já te ama MUITO! Amanhã eu comemorarei muito esse vida que começa, e a minha que se renova!

Beijos 8.1 radioativos

Ju.

Direto da iodoterapia!

Pois bem, cá estou eu!!! No meu quartinho azul, blindado!

Cheguei aqui ontem, por volta das 11h. O Cadu entrou comigo no quartinho e esperou eu colocar minha roupa especial pra poder levar as minhas roupas embora. Tem que ver que modelito lindo eles dão pra gente. Um conjunto hospitalar 5 números maior que o meu, todo azul!

Após muitas orientações e reuniões com todas as meninas pra explicação de todos os procedimentos, e depois de muita espera, finalmente tomei a minha dose. Vem uma médica, toda vestida de Homer Simpson trabalhando na usina, abre uma caixinha tecnológica, joga a cápsula na minha mão e sai correndo. Tava ali a minha cura!

Bebi com vontade.

Não tive reação NENHUMA. Na verdade a única coisa que eu sentia era fome, e tontura causada pela fome, depois de algumas 10 horas de jejum… a solução foi tentar dormir, e fazer o tempo passar, porque o “almoço” viria às 19h30 só.

Finalmente chegou a minha comidinha: purêzinho de batata e sopa de legumes batidos. Só. Eles explicam que no primeiro dia, a ideia é fazer o iodo ficar no corpo, mas sem ir pras glândulas salivares. Então, o jeito é fazê-las trabalhar o menos possível. Por isso, não comemos nada mastigável e nem ácido.

Mas tudo bem, o jantarzinho deu aquela forrada no estômago. Tomamos também alguns remedinhos pra não ficarmos com enjôo e um anti-inflamatório pras salivares. E um draminzinho maravilhoso que me fez capotar cedo e dormir que nem um bebê.

Acordei mega cedo com um café da manhã bem gostoso. Agora preciso beber mais uma garrafa de água e tomar pelo menos 2 banho até às 16h.

Às 16h o hospital vai parar pra ala das radioativas passar! hahaha

Vamos todas as meninas, vestidas de astronautas, para o local onde fiz o PCI, para refazer o exame. E ele determinará se vamos pra casa em seguida, ou se sairemos só na quarta. Vai depender de cada uma de nós.

Eu quero muito sair, mas se não conseguir eliminar todo o iodo, paciência. Estou preparada psicologicamente para ficar aqui até amanhã.

Não tenho como tirar fotos do quarto porque não tenho câmera aqui. Mas pense num quarto de hotel comum, porém todo forrado com um tecido azul. As mesas, cadeiras, poltrona, vaso… tudo revestido nesse tecido.

Maçaneta, telefone, computador, teclado, torneiras, tudo isso é encapado com papel filme. E tudo que eu encosto vai pro lixo. Rsrs

Tenho um comunicador pra pedir qualquer coisa pra equipe, eles são super atenciosos. Ligam pra saber como estou, e quando precisam me entregar as refeições ou outras coisas, eles me ligam e pedem pra eu ir ao banheiro e fechar a porta. E aí eles entram e deixam as coisas em uma bandejinha. Ninguém quer me ver 😦

Enfim, a experiência está sendo tranquila e o tempo está passando rápido.

Agora é torcer pra esse iodo ir embora levando com ele tudo de ruim que estava no meu corpinho!

Beijos radioativos para todos!

Ju.

Os dias contados da Juliana Hulk!

Lá vem eu de novo com desculpinhas por não ter postado mais. Mas é que, de verdade, não tenho parado muito pra pensar no meu tratamento ultimamente.

O que é ótimo, porque ficar 1 mês na ansiedade para terminar o tratamento poderia ter me consumido. Mas não me consumiu, porque outras coisas ocuparam meus pensamentos: vistoria do ap, escolha de piso, tintas, acabamentos, mesas e cadeiras e muitas etcs.  Pois é! Nossa casinha está ficando pronta e deixá-la do jeitinho que queremos é um pouco mais difícil do que nos filmes. Mas não menos divertido!

Aproveitei essas semaninhas e organizei umas mini-férias, só eu e o meu marido, para assim que acabar a minha iodoterapia. Achei uma boa fechar esse ciclo e iniciar um novo  com chave de ouro. Então, quando a minha nova vida começar, essa será a minha vista:

Nada mal, né?

Agora falando sério: ontem e hoje fui ao hospital para fazer a minha PCI (Pesquisa de Corpo Inteiro) que define qual será a minha dose de iodo radioativo. O exame é feito em duas etapas:

Primeiro nós fazemos um exame de sangue, e depois tomamos uma “dose diagnóstica” do iodo radioativo, que permite que o exame do dia seguinte veja o que ainda temos de tecido da tireóide no corpo. E aí pronto, saímos do hospital um pouquinho radioativa, mas nada perigoso ao resto do mundo.

Hoje cedinho fui fazer o exame de imagem, que é super tranquilo. Você fica deitadinha enquanto aquele tubo bizarro escaneia o seu corpo todo (ao som de Adele, no meu caso). Dá sim uma sensação estranha no início, uma sensação de que você será esmagada pela chapa que fica muito próxima ao rosto, mas é só fechar os olhos e respirar fundo que em alguns minutos a chapa começa a descer e você fica só com o corpo dentro do tubo. Demora uns 25 minutos.

Bom, essa é a preparação para a iodoterapia, que faço na próxima segunda. Fora isso, já estou também sem tomar o hormônio há quase 2 semanas, o que me fez voltar àquele estado de alta irritabilidade que eu estava antes de começar a tomar o hormônio.

Basicamente, eu viro o Hulk. QUALQUER coisinha tira meu humor e me deixa extremamente brava. Sério, eu fico altamente irritável e por isso preferi me isolar um pouquinho do convívio social e limitar minha irritabilidade ao meu marido (coitado…) e aos meus bichos. Os cansaços também voltaram, mas eu aprendi a viver com eles… já sei mais ou menos a medida de esforço que posso fazer, e sempre que posso dou uma descansada.

Isso tudo é mais do que normal e esperado, então só me resta esperar que acabe. E já está acabando! Daqui 1 semana, se Deus quiser e eu conseguir beber 10l de água, eu estarei saindo da internação do iodo e fazendo minhas malas para a praia!

Me aguentem chatinha mais um pouquinho!

Beijos,

Ju.

Iodoterapia e suas particularidades

Sumi né? Eu sei. Mas é que ando TÃO tonta (mais do que já era) que tá difícil de voltar pro eixo.

Pois bem, terça-feira foi o grande dia do meu encontro com a médica nuclear! Estava SUPER ansiosa pra pegar a minha dieta e marcar a data da minha iodo.

Pensei bastante em como abordar esse tema aqui. O que acontece é o seguinte… antes de se realizar o procedimento da iodoterpia, que é a internação em um quarto especial, onde você ingere a dose necessária pra matar qualquer célula de tireóide que possa ter ficado no seu corpo, é preciso ficar algumas semanas em uma dieta, que potencializará o sucesso da iodoterapia. Acontece que alguns médicos/hospitais são SUPER rígidos em relaçao à essa dieta.

Corta-se TUDO que contenha sal de cozinha, iodo, sódio, até corantes. Ou seja, é super restritiva e muitos dos pacientes sofrem muito nessa fase. Além de você estar enfrentando os sintomas do hipotireoidismo, você sofre com a dieta radical e a falta de sal. Costuma ser uma fase punk. Porém, alguns hospitais, como por exemplo o AC Camargo, onde eu me trato, encaram essa dieta de forma diferente.

Eles fizeram diversos estudos e testes e chegaram à conclusão de que não há comprovação científica que mostre que cortar o sal, iodo e etc. interferirá no sucesso da iodoterapia.  Para que isso acontecesse, seria necessário o paciente consumir uma dose maior do que 1kg (aprox.) desses ingredientes, em 30 dias. E ninguém consome tamanha dose em tão pouco tempo. Ou seja, eles acreditam que você pode continuar comendo normalmente, que a sua iodoterapia terá o mesmíssimo resultado. Eles já comprovaram isso, aliás.

P.s.: Estou falando aqui sobre o que a médica me explicou, de forma TOTALMENTE não-especialista, ok? Pelo amor de Deus sigam as ordens do seu médico. Cada um atua de um jeito, eu não sou médica para ditar tratamento para ninguém.

Enfim, na minha dieta foi cortado somente peixes e frutos do mar, somente pela quantidade elevada de sódio que alguns peixes possuem, mas ainda assim é somente uma medida cautelosa, pois eles não conseguem mensurar exatamente as quantidades de sódio e nem a quantidade de peixe que cada paciente costuma comer. Então, preferiram restringir esses itens da dieta.

Fiquei felicíssima com a minha dieta camarada, e já marquei a data da minha internação, que será no dia 17 de setembro e devo ficar de 1 a 2 dias internada. E aí vem a parte mais curiosa dessa coisa toda chamada iodoterapia.

Você entra no seu quartinho chumbado, e leva com você apenas duas peças íntimas. FIM. Nada de livro, nada de revista, nada de creminhos, notebook, celular. Esquece. O que entra com você desse quarto, não sai com você! Rsrs

Sei que, de novo, alguns hospitais são diferentes. Te possibilitam levar alguns itens, que serão descartados ou armazenados após a sua saída, para descontaminação da radiação. O AC Camargo está restringindo tudo por pura falta de espaço de armazenamento de lixo radioativo. Como vocês devem imaginar, lá é um dos locais que mais recebe esse tipo de paciente, e consequentemente a quantidade de lixo radioativo é muito alta, e ele é um lixo de difícil descarte.

Mas não se desespere! Se você está se tratando no AC Camargo e vai fazer sua iodo lá, fique tranquila. Eles têm toda a estrutura pra você passar seu tempo no quarto. TV, computador com wifi e uma cama bem confortável! rsrs

Outra particularidade do tratamento é que após tomar o iodo (que é administrado em cápsula) você tem que ficar quietinha, sem falar, por 24h. Ouviu, família? Não pode ligar pra ficar papeando, nem com a desculpinha de “você só precisa ouvir, não precisa falar nada”. Por favor, hein? O skype, facebook e email estão aí pra papearmos sem precisarmos da nossa voz. Contenham-se.

Mas por que ficar muda? Porque o iodo radioativo não só atua nas células da tireoide, como pode também atuar nas glândulas salivares. E isso pode trazer aquela sensação de boca seca, diminuir a salivação por algum tempo OU permanentemente. E isso a gente não quer, né? Então o jeito é tentar fazer com que essa glândula NÃO trabalhe após a ingestão do iodo. Por isso ficamos mudas e em jejum por um período. Importante saber a razão das coisas, pra gente encarar elas como sendo coisas boas, e não “sacrifícios”.

Pra finalizar a explicação do procedimento, no dia 10 eu faço o chamado PCI (Pesquisa de Corpo Inteiro) que nada mais é do que um scanner, que busca as células da tireóide que estão no corpo. Pra “identificar” essas células no exame, tomamos uma pequena dose do iodo, nada contaminador pro resto do mundo, só pra conseguirmos enxergar as células no exame. Esse exame é importantíssimo porque com ele o médico quantifica a sua dose necessária de iodo radioativo.

Então, de novo, me prolonguei, mas acho que abordei tudo relacionado à iodoterapia. Se alguém que está passando pela mesma coisa tiver QUALQUER dúvida, só me deixar um comentário, ok ok?

Um beijo a todos!

Ju.

1a Consulta Pós Cirurgia

Oi amigos queridos!

Ontem voltei ao Dr. André para minha primeira consulta após a cirurgia. Eu estava super ansiosa para receber o resultado da biópsia dos meus tumores, ela traria resultados importantíssimos sobre o meu tipo de câncer.

Lá fui eu e meu amado marido! Estava lá na espera quando fui abordada por uma senhora perguntando se eu já estava dando autógrafos por aí! rsrs Acredita que ela me reconheceu do Bem Estar? O mais legal ainda foi que ela operou da mesma coisa, no mesmo dia, com o mesmo médico que eu, e disse que assistir o programa a deixou muito mais tranquila! Ficamos conversando um tempão, foi uma experiência tão especial saber que consegui chegar até pessoas que estão passando pelo mesmo que eu, e conseguindo dar força pra essas pessoas. Era tudo que eu queria!

Voltemos à consulta! Quando cheguei no consultório, Dr. André perguntou se eu havia feito uma cirurgia espiritual, de tão linda que está a minha cicatriz com apenas 2 semanas da cirurgia! Rsrs

O resultado da minha biópsia não poderia ter sido melhor. Eles me explicaram que este câncer possui várias variações e classificações, que indicam se ele é mais ou menos agressivo. Pois muito bem, o meu câncer é do tipo “clássico”, o menos agressivo que existe! E não só isso, o Dr. André preferiu remover 12 gânglios que estavam próximos aos meus tumores durante a cirurgia, acreditando que eles poderiam estar contaminados também. E eles não estavam! Nenhum!

O que isso significa? Que o meu câncer é bem pouco agressivo e que as chances de eu ter tido metástase são mínimas! Eu poderia pedir mais alguma coisa? Não né! Foi difícil segurar as lágrimas tamanho o alívio que senti ao ouvir aquelas palavras saindo da boca do meu tão querido médico.

Ainda que com esse quadro positivo, o Dr. André me indicou uma dose de iodo, mesmo que mais baixa, por segurança. E eu estou totalmente de acordo com isso. Se vamos tratar, que o façamos direito, não é? Vou fazer essa iodoterapia o mais rápido possível, e assim poderei me considerar praticamente CURADA!

Claro que não acaba por aí, pelos próximos 5 anos eu farei um acompanhamento semestral da minha saúde, para garantir que nada voltou a crescer e que está tudo em ordem. Alguma dúvida de que estará tudo em ordem? Claro que não!

Finalizando esse post que está ficando tão grande quanto o anterior, gostaria de agradecer imensamente todo o apoio, o carinho, o amor, a força e as orações que recebi e recebo durante todo esse processo. Vocês não imaginam como isso me faz bem e me dá força! Hoje me considero a pessoa mais feliz de todo o mundo! Feliz por ter tido uma segunda chance na vida, feliz por ter podido me tratar, feliz por estar dando tudo tão certo, feliz por todas as pessoas que tenho na minha vida, feliz por poder ajudar outras pessoas… feliz, feliz, feliz! A gratidão que sinto é imensa.

Fico por aqui, mas volto com informações importantes sobre o processo de iodoterapia quando for à consulta na terça.

Um beijo em cada um,

Ju.